Se eu atirar meu pé no movimento
Do ventilador que de noite aperto
Variável se verá o corpo no tempo
O vôo do sangue das veias é certo
Eu deitado no colchão de cascalho
Duro como o chão que o dia atravessa
Dormindo, eu só me atrapalho
Pedindo que o ventilador me aqueça
De noite, o dragão cospe fogo no castelo
De dia, ele foge das cinzas de gelo
E me leva consigo pra realidade
Volto, já exausto por girar no tormento
Viro a noite, vivo-a aquecido todo momento
Na noite, meu pé sangra de verdade
- Autor: Divaldo Ferreira Souto Filho ( Offline)
- Publicado: 16 de setembro de 2020 16:36
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários1
São essas as contradições e acertivas...
Visões, sentimentos, que como não sabemos de onde vêm, denominamos, poéticas... aceite e abrace, não vão passar...
Forte abraço...
Forte abraço...
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