Sinto, abortadas, lágrimas agora
Que no poente o sol se faz tristonho,
E na alma outros erros de outrora
Refletem-se em remorsos onde ponho
Minha censura autógena afora.
E nesta triste tarde eu me envergonho...
Minh' alma penitente, hoje, chora
A perda de um futuro mais risonho.
E as lágrimas recolhem-se dos
olhos...
Um aperto das órbitas retém
Sentimentos de angústia nos refolhos
De uma alma tristonha a padecer
Com este sol poente e com o desdém
Por não tentar agir o bem viver.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de setembro de 2020 01:13
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários2
Subjetividade, musicalidade, aliás rimas belíssimas. Parabéns pelo bom goste estético, mas, principalmente, pela mensagem poética! um abraço caro Poeta.
Muito obrigado, professor.
Um abraço.
Valeu a pena essa insônia... Assim pude vir aqui pra ler tua poesia.
Bendita insônia, Edla.
Vejo que está evoluindo nos sonetos como você desejava.
Um bom dia.
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