Nesses dias,
Tudo nesta Terra arde:
O calor,
Os incêndios e as
As discussões.
São lutas de foice:
Pelo poder,
Pelo desmando,
Por uma benesse qualquer!
São tantos egos,
Plúrimas vaidades!
Tantos quereres. . .
Mil vontades:
De ser,
de ter,
De ver
De ser visto
Esse é o brilho
Reluzente como o Ouro,
Que seduz,
Envolve e
Disfigura
Uma teia de viúva negra
Uma isca para um ataque voraz
Que, por fim, consome o humano
E perdura, sempre tão eficaz...
13/09/2017
- Autor: Cecilia Merces Vaz Leandro ( Offline)
- Publicado: 14 de setembro de 2020 16:41
- Comentário do autor sobre o poema: Versos de 2017. De tão atuais, resolvi publicá-los. . .
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 15
Comentários1
Boa noite, Cecília!
Realmente, se eu não tivesse lido sua consideração sobre o poema, diria ser ele de agora... Muito atual.
Bem do estilo que tenho visto em sua página, sempre muito boa leitura.
Meu abraço.
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