A noite na cidade
Em dia de chuva
Esbarro em você
Cruzo o olha, mas
Abaixo a cabeça
Sempre fui
Tão na minha
E a noite não perdoa
Se eu andar por ai
Num dia de chuva,
Molhada,
É para lavar minha cabeça
De repente ando
Tão confusa
Com coisas que não resolvi
Me perdoe por não olhar
Nos teus olhos,
E parar um segundo
Só para falar besteiras
Aquelas velhas conversas
De uma noite
Sem nada para falar
Mas revelando partes
De um quebra-cabeça
Da sua própria história
Me tire dessa
E vamos conversar
Sair correndo
E fugir pela madrugada
"Você precisa relaxar"
Nunca tinha reparado
Na cor dos teus olhos
Te olhar me faz bem
Me tirou uma gargalhada
Me peguei rindo
Sem perceber
Quando fiquei apenas
Dois segundos com você
Entre histórias engraçadas
Me contando um pouco
Da su vida
Rolava uma ironia
Tão fácil
Automático
Uma noite passava em segundos
Queria me agarrar
Nesse tempo livre
Que me dispersa
De problemas
Que pareciam
Ser tão importantes
E agora, não são nada.
- Autor: La luna (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de setembro de 2020 19:46
- Comentário do autor sobre o poema: Quando escrevi este poema, pensava em um casal, mas também pensava em uma distância pessoal do eu lírico, que precisa tanto amar a sí mesmo e superar seus problemas, para que possa voltar a amar e sorrir com a outra pessoa. Então se entregar na chuva e deixar que a chuva e o tempo lave sua alma, enquanto guarda todas as lembranças doces de seu amado no peito, era a decisão mais linda e difícil de sua vida, mas poder recuperar o sorriso junto com ele era mais lindo ainda.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 17
- Usuários favoritos deste poema: Luiz Rossini
Comentários3
Achei muito bom. Gostei
Obrigada, dê uma olhada novamente que terminei de editar. Agradeço !
Gostei muito. Parabéns.
gostei muito, continue.
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