Maximiliano Skol

ELA SE FOI...

Jovem, que adolescente era ela...

Inquieta me diz: "quero ir embora"!

Calado o permiti... Pela janela

Vejo o táxi a levar --como quem chora.

 

Uma voz de consolo a mim revela 

Que tudo tem um fim, chegou a hora...

O amor que era meu e que era dela,

Talvez, não o parecesse, assim, agora.

 

No entanto, outra voz vem,  de repente:

"Que o destino, também, posso mudar,"

E entro no meu carro, alegremente.

 

Chego à  Rodoviária... Entre bestuntos,

Com o bilhete na mão vejo-a a chorar...                                                E abraçando-a, então, choramos juntos.

 

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 12 de Setembro de 2020 02:40
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 40

Comentários3

  • Avelino

    Muito bonito. Gostei.

  • José Ribeiro

    Belo poema! Faz lembrar recônditas histórias vividas...

  • Edla Marinho

    Belo, muito belo!
    Ela, se foi mas deixou marcas que geraram um belo poema.
    Bom domingo.
    Meu abraço!



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.