Jovem, que adolescente era ela...
Inquieta me diz: "quero ir embora"!
Calado o permiti... Pela janela
Vejo o táxi a levar --como quem chora.
Uma voz de consolo a mim revela
Que tudo tem um fim, chegou a hora...
O amor que era meu e que era dela,
Talvez, não o parecesse, assim, agora.
No entanto, outra voz vem, de repente:
"Que o destino, também, posso mudar,"
E entro no meu carro, alegremente.
Chego à Rodoviária... Entre bestuntos,
Com o bilhete na mão vejo-a a chorar... E abraçando-a, então, choramos juntos.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de setembro de 2020 02:40
- Categoria: Amor
- Visualizações: 41
Comentários3
Muito bonito. Gostei.
Belo poema! Faz lembrar recônditas histórias vividas...
Belo, muito belo!
Ela, se foi mas deixou marcas que geraram um belo poema.
Bom domingo.
Meu abraço!
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