Aviso de ausência de O aprendiz
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Tu não imaginas o quanto
O quanto deste meu pranto
Tem a ver contigo , Ana, saudosa filha !
Cuja partida me fez órfã
Orfã de filha, como náufraga numa ilha
Como versou meu poeta irmão
Em setembro minhas saudades se agitam
Meu pranto aflora e como num mudo grito
Proclamo que, quem dera pudesse eu
Guardar-te de novo em meu ventre
E em meu aconchego mais terno
Ter-te comigo eternamente !
- Autor: O Aprendiz (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de setembro de 2020 16:06
- Comentário do autor sobre o poema: Setembro é um mes particularmente dificil para minha irmã . Os ultimos quatro versos deste poema que retratam sua dor pela perda da filha são de autoria dela. Ela é poetisa de talento mas a emoção não a deixa terminar os versos à sua filha e ela pede para que eu os termine.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 17
Comentários1
Posso imaginar o tamanho da dor de uma perda tão grande e irreparável.
Imaginar é ficar muito distante de saber, pois só quem sofre na alma e na carne pode entender.
Perdi também una sobrinha e, de certa forma, um irmão que não se recobrou da perda... Vive como morto /vivo sem conseguir tocar a vida.
Os versos são lindos apesar de toda a tristeza expressada.
Tenha uma semana feliz, meu abraço
Obrigado pelo comentário, Edla
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