Tu não imaginas o quanto
O quanto deste meu pranto
Tem a ver contigo , Ana, saudosa filha !
Cuja partida me fez órfã
Orfã de filha, como náufraga numa ilha
Como versou meu poeta irmão
Em setembro minhas saudades se agitam
Meu pranto aflora e como num mudo grito
Proclamo que, quem dera pudesse eu
Guardar-te de novo em meu ventre
E em meu aconchego mais terno
Ter-te comigo eternamente !