Que tristeza perversa me domina!
Nela persiste tanto desalento,
Um desconforto atroz que desatina,
No bom senso de agir, meu pensamento.
Mas no álcool encontro a medicina,
Que suposta me traz maior alento,
Eleva-me aos píncaros que atina
O meu pensar além de sofrimento.
Do álcool encharcado e alma esquecida,
Em gostoso torpor cheio de encantos,
Que livres esvoaçam além da vida
Num patamar longínquo dos meus prantos:
Sinto aquela mulher que eu tinha em mente
Não ser mais ilusão– está presente.
Tangará da Serra, 25/11/2019
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de setembro de 2020 04:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 27
Comentários2
Lindo, parabéns.
Já o fiz para esquecer.
Parabéns
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.