Manuela Miranda

06 de junho de 2020

O chá quente toma conta do meu corpo;
As luzes entre acesas e tua voz de sono, são apenas lembranças;
A essência do chá são misturadas com recordações;
Recordações acompanhadas de um "se" e "talvez";
Possibilidades do que nunca aconteceu.

Você se foi, e como doeu!
Talvez do corpo já quente e a insônia presente;
Eu recorra a um vinho esquecido na geladeira;
Aquele vinho que você gostava.

A pronúncia é mental: "cabernet sauvignon",
A cor dos seus lábios;
O teu gosto marcante;
Aaaah, e seu cheiro: como é viciante.

Após algumas taças, eu posso finalmente dormir;
Nossa história não deu certo, mas enfim.
Em dias que a solidão teimar em regressar, só de ti eu posso lembrar.

  • Autor: Manuela Miranda (Offline Offline)
  • Publicado: 5 de Setembro de 2020 21:09
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 14
  • Usuário favorito deste poema: Luiz Rossini.

Comentários1

  • CORASSIS

    Belos ingredientes:
    Chá,vinho, cor, gosto, cheiro
    Gratos neste poema de amor (marcado)
    Ou desamor (sentido).
    Mas, parabéns por tamanha sensibilidade registrada poetisa.
    Abraço



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