O chá quente toma conta do meu corpo;
As luzes entre acesas e tua voz de sono, são apenas lembranças;
A essência do chá são misturadas com recordações;
Recordações acompanhadas de um "se" e "talvez";
Possibilidades do que nunca aconteceu.
Você se foi, e como doeu!
Talvez do corpo já quente e a insônia presente;
Eu recorra a um vinho esquecido na geladeira;
Aquele vinho que você gostava.
A pronúncia é mental: "cabernet sauvignon",
A cor dos seus lábios;
O teu gosto marcante;
Aaaah, e seu cheiro: como é viciante.
Após algumas taças, eu posso finalmente dormir;
Nossa história não deu certo, mas enfim.
Em dias que a solidão teimar em regressar, só de ti eu posso lembrar.
- Autor: Manuela Miranda ( Offline)
- Publicado: 5 de setembro de 2020 21:09
- Categoria: Amor
- Visualizações: 14
- Usuários favoritos deste poema: Luiz Rossini
Comentários1
Belos ingredientes:
Chá,vinho, cor, gosto, cheiro
Gratos neste poema de amor (marcado)
Ou desamor (sentido).
Mas, parabéns por tamanha sensibilidade registrada poetisa.
Abraço
Obrigada =)
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