Não podes vencer o mundo.
E te negas ao mundo enfrentar.
Por isso foges, mesmo sabendo.
Que uma hora irá com ele duelar.
Certo da derrota...
Te escondes, com a vã intenção.
De esquecer de todas as tuas dores.
Mas, não adianta lamberes tuas feridas.
São cicatrizes que jamais curarão.
São gigantes os dissabores.
São constantes os tormentos.
E quando achas que findaram os sofrimentos.
Surgem novos, vorazes para te torturar.
Perverso, sedento pelo o que sobrou de ti.
O demônio que se alimenta de tua alma.
Descansa agora, saciado, arrotando.
Tendo se alimentado de tua maior fraqueza.
Dorme tranquilo, mas em breve acordará.
E quando acordar, com sede infinda.
Tu sabes; não acabou ainda.
Tu sentirás prazer, em querer.
De novo e de novo esse demônio alimentar.
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Autor:
Victor Severo (
Offline) - Publicado: 29 de dezembro de 2025 14:51
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9

Offline)
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