É tarde para chorar os passados
Que se perderam de vista
Pelos incontáveis giros da terra.
É tarde, demasiadamente tarde
Para alimentar as quimeras
Que devoraram a carne tensa
Do teu corpo fraco.
Na tua pele vibram ainda os impulsos
Que te empurram a diante.
É tarde para pautar a vida
Sobre escombros dos castelos
Que ruíram antes que pudessem
servir de abrigo.
Nos teus ossos velhos,
Estão gravados os fantasmas
De outro tempo,
A noite quente cravejada
De estrelas e incertezas
Sussurra em teus ouvidos
Te convida à mergulhar no desconhecido
Antes que seja tarde demais.
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Autor:
Well Calcagno (
Offline) - Publicado: 27 de dezembro de 2025 10:50
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9

Offline)
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