No canto mudo, o vento murmura,
o relógio arrasta sua dor,
e cada lembrança ainda pura
é um espelho do que foi amor.
A solidão cobre a alma em neblina,
um frio que o peito não disfarça,
e o amor — chama que não termina —
queima, mesmo quando se apaga.
Há um rosto preso na memória,
um toque que o tempo levou,
e o coração, sem vitória,
busca o que nunca voltou.
Pois amar é cair sem chão,
é ferir-se por dentro e florir,
é viver entre a escuridão
do vazio… e do sentir.
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Autor:
O Art (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 25 de dezembro de 2025 03:57
- Categoria: Amor
- Visualizações: 21
- Usuários favoritos deste poema: Apegaua, Arthur Santos

Offline)
Comentários1
Parabéns pela obra, muitas chamadas, mas tudo não passando de coisas floreadas.
E es que no quartel de Abrantes, nem tudo e igual.
Bravos Poeta.
Apegaua.
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