Natal no Meu Sertão: O Abraço que Ilumina

Francisco Claudio Claudio Gia

Natal no Meu Sertão: O Abraço que Ilumina
?Deixei a capital, a estrada me chamou,
A mala cheia de saudade, o peito transbordou.
O asfalto finda, o chão de barro me acolhe,
Pra rever minha gente, a alma se recolhe.
No compasso da sanfona, um baião no coração,
É Natal no meu Nordeste, festa no sertão.
?A estrela guia, no céu de um azul profundo,
Nos caminhos da volta, o cheiro de um novo mundo.
Na mesa posta, cuscuz e carne de sol a bailar,
O Papai Noel de chapéu, um abraço a nos ofertar.
?É Natal, é Natal! No toque forte da sanfona,
A tristeza se cala, a alegria nos transborda.
É Natal, é Natal! O copo pro alto, o coração em comunhão,
Jesus renasce e abençoa o nosso sertão.
Ah, o abraço apertado, o mais belo presente, meu irmão!
?Na Missa do Galo, a prece vai subir,
Pela chuva que molha, por tudo que há de vir.
Depois, o piseiro animado no terreiro,
A família reunida, um amor verdadeiro.
Pisca-pisca na aroeira, luz no juazeiro,
É o Natal mais bonito, de um mundo inteiro!
?Feliz Natal pra alma simples, da roça ou da cidade,
Que o amor seja a nossa eterna felicidade!
Uhu! Feliz Natal, família! O abraço que ilumina!

  • Autor: Claudio Gia (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 24 de dezembro de 2025 18:02
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 3


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.