Tem pegadas; em mim um automático,
Enfático a pular todos meus muros,
No obscuro me invade pouco didático,
Lunático; malandro sem perjuros.
Impuro; num roubar minha atenção,
Pretensão; com as garras da esperteza,
Com sutileza e sem nenhum arranhão.
É ladrão dos meus eus sobre a mesa.
É destreza, toda a vida me arranca,
Espanca-me o ouvido; mia e ronrona,
Carona pega na minha poltrona.
Detona-me; é de figura franca,
Destranca-me soneto em arrepio,
Cio de poesia de jeito vadio.
Raquel Ordones #Ordonismo #raqueleie
-
Autor:
Raquel Ordones (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 18 de dezembro de 2025 21:15
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 6

Offline)
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.