A PONTE E A CORDA BAMBA

Carlos Lucena

A PONTE E A CORDA BAMBA

Caminhos se envergam
Entre as pontes
E cordas bambas.
Sobre os caminhos, o céu
Sob as cordas, o abismo.
Entre o abismo e o céu
Escolho a imensidão.
Mergulho profundo na incerteza vasta das nuvens
E o meu olhar não alcança
O que está no limiar do Sol
Mas as minhas asas me faz planar sobre os girassóis.
A ponte partiu-se ao meio
Me equilibro na corda bamba
Que é o único caminho que restou e me fez forte.
Se caio da corda
Lembro das minhas asas
E a queda é me ensina que as asas foram feitas para voar!

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de setembro de 2020 00:06
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 9
Comentários +

Comentários1

  • Edla Marinho

    Boa noite, poeta.
    É nós momentos difíceis é que descobrimos as saídas, não é?
    Meu abraço.



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.