não invento atalhos
ouço o mundo
pelo vão...
fios antigos
ainda vibram
no escuro da
memória...
vejo olhos
antes das palavras
respondo à presença
sem chamada...
habito o que resta
o silêncio depois do coro
a cinza das tribos...
caminho só
litude
devagar
como quem aprende
de novo...
e no chão
sem anúncio,
deixo
p s o
a s s
caso algum
teseu
precise lembrar
o caminho...
-
Autor:
Wander Motta (
Offline) - Publicado: 16 de dezembro de 2025 10:24
- Comentário do autor sobre o poema: É chegada a hora de menos invenção, mais escuta; menos guia, mais rastro; menos voz, mais caminho....
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 1

Offline)
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