Nos passos que damos, na rua e no lar,
Há faces que cruzam, histórias a encontrar.
Vizinho que acena, colega a passar,
Um universo humano, um elo a formar.
Vizinho que acena, colega a passar,
Um universo humano, um elo a formar.
Silenciosa, a arte de estender a mão,
Sem alarde, sem busca de glória ou razão.
É ver no semblante um peso a carregar,
E a chama da ajuda, em si, despertar.
Sem alarde, sem busca de glória ou razão.
É ver no semblante um peso a carregar,
E a chama da ajuda, em si, despertar.
Não pesa o que se dá, mas o quanto se sente,
A empatia que floresce, um amor presente.
Pequenos gestos, palavras de luz,
A ponte que une, que almas conduz.
A empatia que floresce, um amor presente.
Pequenos gestos, palavras de luz,
A ponte que une, que almas conduz.
E o ciclo se fecha, num doce refrão,
Ao ver que a corrente não tem direção.
Pois quem se dispõe, de alma a doar,
Também é tocado, também vai ganhar.
Ao ver que a corrente não tem direção.
Pois quem se dispõe, de alma a doar,
Também é tocado, também vai ganhar.
Na força que volta, no amparo que vem,
Daqueles que um dia, também fizeram o bem.
Essa teia invisível, de afeto e de paz,
É a grande beleza que a vida nos traz.
Daqueles que um dia, também fizeram o bem.
Essa teia invisível, de afeto e de paz,
É a grande beleza que a vida nos traz.
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Autor:
Jairo Cícero (
Offline) - Publicado: 15 de dezembro de 2025 14:26
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Arthur Santos

Offline)
Comentários1
Gosto da fluidez das palavras.
Obrigado Arthur!
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