UM DOS POUCOS

Maximiliano Skol

         UM DOS POUCOS 

Descubro que sou um dos poucos que inda restam
Dos amigos que já se foram...
Um cortejo fantasmagórico de  lembranças
Perpassam perante mim...
E sinto-me até inexistente
No emaranhado dessas recordações
De amigos cujas vozes ainda me ressoam,
De abraços de cujo  aconchego ainda me aperta,
De sorrisos a esboçarem sinceridade...                                        D
o WhatsApp a receptiva mudez Permanece em silêncio funéreo. Tudo isso desloca--me do real 
E sinto-me noutra dimensão de existir:
Se relembrar é viver– vivo  inexistente,
Compartilhado no etéreo
Frequentemente.

Tangará da Serra,08/12/2025

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 10 de dezembro de 2025 01:15
  • Categoria: Amizade
  • Visualizações: 17
  • Usuários favoritos deste poema: Edla Marinho
Comentários +

Comentários1

  • Edla Marinho

    Mais uma obra com sua marca( brilhante), caro poeta Maximiliano !
    Sempre uma alegria ler- te, meu abraço!

    • Maximiliano Skol

      Gratidão pela sua visita, querida Edla.
      Eu sentia saudades de você.
      Abraço fraternal.
      Beijo.

      • Edla Marinho

        Que bom que nesse tempo em que quase não tenho conseguido postar, muito menos escrever, acabei deixando saudades, fico até envaidecida, caro amigo.
        Grata por isto, meu abraço!



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