Maximiliano Skol

UM DOS POUCOS

         UM DOS POUCOS 

Descubro que sou um dos poucos que inda restam
Dos amigos que já se foram...
Um cortejo fantasmagórico de  lembranças
Perpassam perante mim...
E sinto-me até inexistente
No emaranhado dessas recordações
De amigos cujas vozes ainda me ressoam,
De abraços de cujo  aconchego ainda me aperta,
De sorrisos a esboçarem sinceridade...                                        D
o WhatsApp a receptiva mudez Permanece em silêncio funéreo. Tudo isso desloca--me do real 
E sinto-me noutra dimensão de existir:
Se relembrar é viver– vivo  inexistente,
Compartilhado no etéreo
Frequentemente.

Tangará da Serra,08/12/2025