Os meus tantos modelos supostamente disformes,
que, feito hábito, neste espaço-tempo de ires e vires
gratuitamente contestados,
açodam as (in)diferenças —
(in)verdades unilaterais dos cidadãos (in)sociais —,
vistas tão-somente por-foramente,
sem sequer um breve apuro de profundidade,
despertam em mim o saber:
quanto ainda sou preparo?
O que devo alcançar para ‘ser’ objeto do estudar?
O quão aqui e lá devo ‘ser’ para cumprir o adequar?
Aqui, desejo aprender para aqui me ver estar,
e lá — embora me queiram os tantos quereres — o fim é retirar-me...
Eu prefiro mesmo é ser aqui,
porque aqui é que é o meu lá!
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Autor:
Lucien Vieira (
Offline) - Publicado: 9 de dezembro de 2025 18:36
- Comentário do autor sobre o poema: ... expressa o conflito de um eu-lírico que se percebe constantemente julgado por olhares superficiais, incapazes de alcançar sua profundidade real (IA).
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 3

Offline)
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