Onde andarás, meu bem?
Por que caminhos pousaram teus pés?
Que riachos banharam teu ventre e teus seios?
E, à noitinha… onde descansa a tua cabeça?
Que murmúrios embalam teus sonhos
Por onde viajam, e que procuram
Uma luz acende tua janela
nas colinas da montanha escura.
Cintilante, ilumina teu rosto:
lábios esfumados de Monalisa,
olhos cristalinos, estilhaços de quietude.
Quem me dera ser vento,
galgando montes e vales,
para entrar pelas frestas da vidraça
e me aninhar no calor do teu corpo.
Juntos seríamos um só, dissolvidos em ardósia;
juntos, silêncio e quase nada.
E, na manhãzinha, renasceríamos:
pássaros a planar no alto
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Autor:
ondavida amar (
Offline) - Publicado: 9 de dezembro de 2025 13:23
- Comentário do autor sobre o poema: Fusão entre desejo e natureza
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2

Offline)
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