E tão absorto no meu próprio mito
É assim tão morto que me sinto vivo
Me pergunto o porquê disso.
Pois nesse mundo ateu, eu me sinto um rito
Caindo no chão, eu alcanço o teto
E me sentindo um porco, me encontro frito
E nesse mundo torto, eu me sinto reto
Me pergunto o porquê disso.
E de repente, minha vida está na mesa, num joguinho de cartas
Eu percebi que quem muito anda sozinho, um dia se farta
Que quem muito se preocupa com o ninho, no fim não cria nada
Cansado disso,
Eu apostei que um dia esse passarinho criaria asas
E por algum motivo sei, fiz a aposta errada
E não preciso me perguntar o porquê,
Não disso.
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Autor:
C4torze (
Offline) - Publicado: 5 de dezembro de 2025 00:05
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 3

Offline)
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