Sonetus de Fine Deorum

Belzebu Yhwh

Iam cadit caelum, fulgor olim clarus,  /Já cai o céu, fulgor outrora intenso,  
Deorum voces in silentio iacent,  /As vozes dos deuses jazem em silêncio,  
Et sacra templa fracta ruunt repente,  /E os templos santos ruem sem alento,  
Umbrae regnant ubi lux erat ignarus.  /Sombras reinando onde era o claro imenso.  

Mortales surgunt, vacui sed amari  /Mortais se erguem, vazios, mas suspensos,  
Sub caelo vasto, sine numine stante,  /Sob vasto céu, sem nume, sem sustento,  
Et spes vetusta fugit in instante,  /E a velha esperança foge num momento,  
Finis Deorum, orbis totius fari.  /Fim dos Deuses, do orbe o duro senso.  

Non resonant iam carmina sacra,  /Não ressoam mais cânticos sagrados,  
Non fulget ara, nec ignis manet,  /Não brilha o altar, nem fogo ali persiste,  
Solus homo sub nocte stat acerba.  /Só o homem fica à noite condenado.
 

Terra tremit, caelum ruens labra,  /Treme a terra, o céu desaba em prados,  
Et vox ultima ventis sonat,  /E a última voz nos ventos se assiste:  
Finis Deorum aeternum celebra.  /Fim dos Deuses eterno é celebrado.  

  • Autor: Belzebu Yhwh (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de dezembro de 2025 19:12
  • Comentário do autor sobre o poema: Só estou escrevendo aqui para denunciar um usuário que está copiando trechos da bíblia, ao invés de criar textos próprios, isto é uma balbúrdia, não precisa curtir, nem remeter este verso ao ser uma tendência, do mesmo jeito que impróprio ele fazer isto, aqui não é lugar de oração.
  • Categoria: Religioso
  • Visualizações: 5
  • Usuários favoritos deste poema: Stéfani Rossi


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