CONJUNÇÃO
A carne treme como que febril
O corpo por inteiro se dilata
O sangue corre nas veias feito rio
E alma do espírito se desata
Os soluços se cruzam com gemidos
Enquanto a pele de suor se abastece
Da boca brota sons indefinidos
E o peito de volúpia estremece.
A carne, a alma e o espírito
Se misturam em comoção eterna.
E riso entre gargalhada e grito
Se acalma em uma paralisia terna.
Depois de conjugados os sentimentos
E da conjunção dos seres dilatados
Eternizam-se esses momentos
Em essências de aromas perfumados.
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de setembro de 2020 06:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Comentários1
Bravo!!
Sensualidade elegante, com versos precisos, sem deixar o amor de lado.
Amei.
Meu abraço
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