CONJUNÇÃO

Carlos Lucena

CONJUNÇÃO 

A carne treme como que febril
O corpo por inteiro se dilata
O sangue corre nas veias feito rio
E alma do espírito se desata

Os soluços se cruzam com gemidos
Enquanto a pele de suor se abastece
Da boca brota sons indefinidos
E o peito de volúpia estremece.

A carne, a alma e o espírito
Se misturam em comoção eterna.
E riso entre gargalhada e grito
Se acalma em uma paralisia terna.

Depois de conjugados os sentimentos
E da conjunção dos seres dilatados
Eternizam-se esses momentos
Em essências de aromas perfumados.

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de setembro de 2020 06:01
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 13
Comentários +

Comentários1

  • Edla Marinho

    Bravo!!
    Sensualidade elegante, com versos precisos, sem deixar o amor de lado.
    Amei.
    Meu abraço



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