Na paisagem em que vivo
na porção do cosmos em que estou
e no instante imediato que respiro
de vez em quando me pego indagando:
“quem sou?”
Na síntese incompleta das minhas interrogações
trago em mim a polifonia de uma multidão de mortos
e uma certa hesitação frente às tantas certezas sólidas
Talvez eu seja isso:
um Quixote desorientado e sem cavalo
à procura de seu moinho de vento
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Autor:
joaquim cesario de mello (
Offline) - Publicado: 26 de novembro de 2025 06:55
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 25
- Usuários favoritos deste poema: Arthur Santos

Offline)
Comentários1
...um Quixote desorientado e sem cavalo...
Bela imagem poética.
Há alguns anos escrevi um poema sobre os moínhos de vento:
https://www.escritas.org/pt/n/arthur-santos
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