Sinto falta do que nunca foi nosso
da conversa que ficou no quase
do toque que o tempo não deixou nascer
dos passos que não caminhámos lado a lado
É estranho desejar lembranças
que não encontram lugar no mundo
como quem procura fotografias
de um dia que o calendário esqueceu
Mas mesmo assim te guardo
na delicadeza do que poderia ter sido
no suspiro que se perde entre palavras
no silêncio que ainda me chama
E nesta saudade inventada
há uma ternura que não mente
às vezes, dói mais o vazio de um sonho
do que a ausência de um amor real.
MAYK52
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Autor:
Gil Moura (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 24 de novembro de 2025 10:22
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Nelson de Medeiros

Offline)
Comentários1
Nossa que delicia suspirante. Abraços poéticos.
Obrigado, amiga Rosangela, pelo gentil comentário.
Beijinhos e feliz dia!
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