A POLONESA

Nelson de Medeiros



A POLONESA

 

No limiar da minha juventude,
Inda trazendo restos da infância,
do piano da jovem em plenitude
escutei uma trilha d! outra instancia!

 

Revivido em sonâncias de virtude,
Chopin resplandecia em substância!
Então, pela primeira vez, eu pude
aspirar da “Polonaise”, a fragrância!

 

Curvei o tempo e sentindo somente
a eterna inspiração daquele artista,
quase vi sua musa polonesa!

 

A cena marcou tanto a minha mente,
que até cri fosse aquela pianista,
minha musa d! outrora, com certeza!

 

Nelson de Medeiros

30/01/2023

  • Autor: Nelson de Medeiros (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de novembro de 2025 09:33
  • Categoria: Ocasião especial
  • Visualizações: 8
  • Usuários favoritos deste poema: DAN GUSTAVO
Comentários +

Comentários2

  • DAN GUSTAVO

    Lindo... feito uma sinfonia...! Parabéns, Nelson irmão em letras! Um bom domingo!

  • Arthur Santos

    Belo soneto como uma ode às Polonaises de chopin.

    Curiosidade:
    Aos sete anos de idade, Chopin já tinha escrito duas Polonaises.
    Entre 1817 e 1846, compôs 18 destas peças, sendo que as suas últimas refletem o triste estado de sua terra natal, cheia de orgulho ferido.



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