Aviso de ausência de Gi.
YES
YES
Madruga fria, eu na rua, sem destino, sem pressa.
Pensamento pesado, alma fumando junto comigo.
Aí surgem eles: os gatos.
Mestre da noite, rei do silêncio, dono da leveza.
Cada miado um recado, cada passo um mistério.
Eles me encaram como quem saca tudo,
mas não julga nada.
Encosto no muro, vejo um gatinho chegar suave,
nariz gelado, olho brilhando, coração limpo.
Ele não promete, não exige, não cobra,
só existe, e já basta.
E eu respiro fundo.
A noite continua dura, mas fica menos vazia.
Porque onde tem gato, tem paz.
E onde tem paz, eu volto pra casa inteira.
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Autor:
gigisimkk (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 22 de novembro de 2025 07:14
- Comentário do autor sobre o poema: Sai por aí fumando um fino sem rumo e acabei conversando com vários gatinhos que me fizeram ficar mais feliz, vi muitos gatos e fiz muiito carinho(salvou meu dia)
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 27
- Usuários favoritos deste poema: SaseumiH

Offline)
Comentários1
Belo poema à ternura dos gatinhos!
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