JUCKLIN CELESTINO FILHO

ALMA APRISIONADA

Diz a planta queixosa:

Naquele monte nasci,

Entre cardos, espinhos e rosa,

Lírios e orquídeas cresci.

E agora,

Vem tu, senhora,

Em hora incerta,

A liberdade 

Me viola,

Prendendo-me àquele jarro;

Tal artefato de barro,

Quais abrolhos 

Em ilha deserta,

Aprisiona-me a alma,

Assim como a ave

Por Deus criada,

Quando por maldade 

Do homem, que tem nos olhos

E coração uma trave,

Fica presa à gaiola,

Tem a alma aprisionada!

 

 

  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de Setembro de 2020 09:22
  • Categoria: Natureza
  • Visualizações: 19

Comentários2

  • Maria dorta

    Muito bom poema Bravo!

  • Hébron

    Lindo poema!



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