Libertem o homem,
não das grades visíveis,
mas da cela que carrega no peito.
Libertem-no de si,
do espelho que o observa e mente,
do nome que lhe deram, das sombras herdadas de antepassados calados.
Libertem o homem da dor que não tem nome,
da angústia que lhe sussurra nos sonhos,
do pecado que, ao seduzir, lhe ensinou o sabor do abismo.
Pois conheci o prazer:
no beijo amargo do erro caí, flutuei,
desfiz-me em mil pensamentos que sangram a alma.
Libertem o homem.
Aquele cujos prantos já não molham a face,
mas transbordam pelos poros da existência.
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Autor:
Negro Poeta (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 20 de novembro de 2025 13:53
- Comentário do autor sobre o poema: O texto clama pela libertação do homem de suas próprias dores e sombras internas. Fala de angústia, culpa, queda, e do desejo profundo de ser livre de si mesmo. É um grito emocional por alívio, cura e redenção.
- Categoria: Espiritual
- Visualizações: 6

Offline)
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