Vou marcar a pele
em ferro quente,
doente
que estou.
Subo a ladeira
enquanto
os olhares
se distraem.
Não
preciso viver
a maldade
para saber
a verdade.
Levo à boca
óleo fervendo
e deixo escorrendo,
sirvo à vontade.
Olho as pessoas
no altar
da cidade
— enquanto isso.
Não preciso
morrer
para conhecer
o sacrifício.
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Autor:
Lagaz (
Offline) - Publicado: 19 de novembro de 2025 20:30
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9

Offline)
Comentários1
Poema bem escrito e profundo! Gosto muito.
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