Ausência do que a metamorfose meteórica está realizando
Daqui já vejo outro momento atravessando
Coroando as cãs e no cérebro
Que vai processando
A ausência não é abandono
Tentando se adequar a novos jogos
É a nova juventude apostando...
Agora, mais do que nunca, compactando com as inovações!
Tecnologias que despertam o nosso
Sono enquanto sonhávamos
Dispensaram o galo, do seu estridente bom dia matinal
A maioria juvenil prefere a cidade
Trocaram o verde pelo cinza.
As melodias, enlatadas
Tem gosto de fast food melodiano
Músicos pensantes que reverberaram as marcas de 60, 70, 80
E que vivemos plenamente
Lucidamente
Alegremente
Dançantemente
Faz parte da lista de ausências que me dói.
Eternamente.
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Autor:
CORASSIS (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 19 de novembro de 2025 18:16
- Comentário do autor sobre o poema: Para Lô Borges Imagem de daialopes por Pixabay
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14

Offline)
Comentários3
Parabéns pelo belo texto poético, caro Corassis, uma bonita homenagem não somente a Lô Borges, mas à tua própria história. Aliás somente somos seres de história, pois sabemos cultivar em nós o passado e suas ausências presentes.
Por oportuno, adorei "ausência n~]ao é abandono... é a nova juventude apostando..." Inspiradíssimo, poeta!
Lindo Poema. Parabéns poeta. Vou enviar para um amigo. Abraços poéticos.
Bonita homenagem!!! Antigamente tínhamos o privilégio de contar com muitos músicos de primeira linha... agora parece que são raridades. Mas o mundo prossegue. Beijos ao mestre querido!!!
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