Al dente, prefiro o meu macarrão
o queijo é personagem principal e quase unânime
a mesa é quase perfeita
de famílias felizes, é às vezes hipócrita
a fome, sim, companheira e guerreira ancestral
mesmo acreditando que estou seguindo o cardápio da OMS
ainda está faltando pão por aqui
Eu quero acreditar que o colágeno e a creatina
fazem bem para o meu joelho desgastado
acredito que estou me esforçando, buscando
a cura para os passos sem fim
a fé me anima e é sincera
basta que a faça parte de mim
mas o desânimo, este quer ser
confidente e parceiro
Meu amor nunca foi parcimônia
meu apelo é desmantelo
em permanecer teu
com várias versões nossas em um inverno!
pois é com frio que mais se ama
acredito que você será a minha
cura mais adornada
e neste deserto de humanos
eu quero me tornar um quasar
e te iluminar de forma espetacular
O inevitável para o guerreiro é a batalha
os mortos não impedem nada
não amaldiçoam o pão dos vivos
espero que meu amor goste de macarrão al dente.
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Autor:
CORASSIS (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 18 de novembro de 2025 23:29
- Comentário do autor sobre o poema: Imagem de FRANK ELISANTE por Pixabay
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
- Usuários favoritos deste poema: Maria Ventania

Offline)
Comentários1
Que poesia gostosa de ler e de sonhar!!! Espero que o desânimo não venha querer ser mais seu parceiro... Adorei essa e vou favoritar!!! Beijos ao mestre.
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