Envolto em mistérios, ainda ouço a tua voz;
Incerto, mas crente, liberto-te do algoz.
E, numa corrente de amor, prendo-me a você,
Que domina o meu mundo — mesmo após morrer.
Teus choros são águas finais, brandas e serenas,
Que lavam o sangue das tuas vestes tão pequenas
E resgatam a esperança em meio às avalanches,
Umidificando o ar daqueles malditos infames.
Princesa que repousa nos reinos do céu,
Permita-me ver, mais uma vez, o teu véu —
Aquele que a morte jamais te deixou usar.
Saiba: hoje e sempre eu vou te amar.
E, ainda que o mundo me force a te esquecer,
Que o meu coração, distante, consiga te ver.
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Autor:
victoremmanuel (
Offline) - Publicado: 17 de novembro de 2025 10:34
- Comentário do autor sobre o poema: 100 poemas publicados. Agora vou dar uma mudada em meu estilo.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Arthur Santos

Offline)
Comentários2
BEAUTIFUL, Parabéns e sentimentos..
Triste mas belo!
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