RESILIÊNCIA

Carlos Lucena

 

Ainda que tudo seja espanto
E que eu perca a força dos meus braços
E que eu tropece em meus próprios passos
Mesmo assim eu me levanto!

Ainda que meu coração suspire lento
E que tudo caminhe devagar
Ainda guardo o mesmo sentimento
Antes rir do que chorar.

Ainda que esteja em silêncio a minha alma
E o meu peito não bata como antigamente
O meu espírito não vai perder a calma
Nem eu vou calar covardemente.

Ainda que meu olhar se cubra de um véu tristonho
E que meus pés não tenham mais a mesma fortaleza
Não vou desistir de nenhum sonho
Nem da vida destruir sua beleza.

Ainda que eu tenha que chorar
Mas dos espinhos tirarei as flores
Pois sobre pétalas os meus passos vou deixar
A grandeza da vida e seus amores!

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 31 de agosto de 2020 18:06
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 25
Comentários +

Comentários2

  • Ema Machado

    Belo germinar poético. É preciso acreditar em dias melhores... Abraço

  • Edla Marinho

    Boa noite, poeta.
    Certíssimo, é preciso resistir!
    Meu abraço.



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