CAIU-ME UM FASCISTA NO PRATO DA SOPA

Arthur Santos

CAIU-ME UM FASCISTA NO PRATO DA SOPA

hoje de manhã um fascista,

caiu-me no prato da sopinha.

 

usava fato, cachecol e gravatinha.

disse-me o estupor que era escritor

e pediu entre dentes, para ser meu amigo,

afirmando com focinho de psicopata,

ser um autêntico democrata.

 

como sou tudo menos burro,

aquilo cheirou-me a esturro.

 

logo outro fascista se lhe seguiu,

(isto nunca se viu),

já tinha dois fascistas no prato,

eram fascistas ao desbarato

e a cometerem a filha daputisse

que se eu não os engolisse,

seria um triste esquerdopata

e nada teria de democrata,

 

como sou tudo menos burro,

aquilo cheirou-me a esturro.

 

levantei-me como que cordialmente,

(nestas situações sou muito insolente),

fui buscar um gorda marreta

e sem medos nem receios...

esmaguei-os!

 

Amén!

 

  • Autor: Arthur Santos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 12 de novembro de 2025 06:36
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 21
  • Usuários favoritos deste poema: Versos Discretos
Comentários +

Comentários3

  • Gilvann Olliveira

    2 fascistas são capzes de estragar e tornar indigesto um saboroso prato de sopa.
    Parabéns pelo poema.

  • Jairo Muitonegro

    Marretadas nos facistas!!!

    • Arthur Santos

      É malhar neles até desaparecerem da face da terra...

    • Jairo Muitonegro



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