À Rosa dos Meus Espinhos

Danyel Wolf

Confusa é a inocência, tanto desejo 
Proteger, mas também, corromper
A verdadeira essência, tenho pena 
Consciência, e da efêmera, prazer
Queimado de sol, anseia-te da sombra
Receio não superar-me, ó curioso.

 

Faço rir, faço chorar, em lágrimas
Lambo-te o rosto, provando do néctar
Tinto suas pétalas, ensanguentadas
Espeto-me em meus espinhos, de Rosa
Mas sou Rosa, sou espinhos, dos viscos
Obcecado, chateado, lambo meus machucados.

  • Autor: Danyel Wolf (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 11 de novembro de 2025 22:47
  • Categoria: Gótico
  • Visualizações: 10
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Comentários1

  • Arthur Santos

    Poema de grande sensibilidade.



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