Confusa é a inocência, tanto desejo
Proteger, mas também, corromper
A verdadeira essência, tenho pena
Consciência, e da efêmera, prazer
Queimado de sol, anseia-te da sombra
Receio não superar-me, ó curioso.
Faço rir, faço chorar, em lágrimas
Lambo-te o rosto, provando do néctar
Tinto suas pétalas, ensanguentadas
Espeto-me em meus espinhos, de Rosa
Mas sou Rosa, sou espinhos, dos viscos
Obcecado, chateado, lambo meus machucados.