Entre o Silêncio e Eu
Às vezes, o barulho do mundo me fere mais que o silêncio.
E eu me retiro...
Não para fugir,
Mas para reencontrar-me entre as pausas do tempo.
Quero apenas me ouvir,
Sentir o eco da minha voz em mim,
Sem urgência, sem máscaras,
Sem o peso do que esperam.
Há solidões que curam.
Que acolhem.
Que silenciam o caos e fazem florescer.
Não é ausência, é presença minha.
Inteira.
É no espaço entre um pensamento e outro
Que volto a respirar,
Volto a pintar com palavras
Aquilo que só a alma entende.
Solidão não é sempre dor.
Às vezes, é casa.
É pausa que abraça,
É libertação de tudo que não sou.
É quando me despeço da cobrança,
Do medo, do controle,
E finalmente digo:
Sou só eu...
E isso basta.
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Autor:
PoetadeMarte (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 11 de novembro de 2025 17:50
- Comentário do autor sobre o poema: Solidão que não machuca...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8

Offline)
Comentários1
Poema de grande sensibilidade.
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