Punição divina justa; mais que justa, pontual.
Que a terra do sorriso momentâneo,
do prazer inerentemente casual:
não há de chover, não há de nevar.
As pegadas afundadas na terra cúmplice
se manterão lá, junto aos detritos de homens e mulheres
que sangraram e doeram,
pra, num novo dia, só acordar;
sem saber de onde vem a enxaqueca
e a culpa estridente de respirar.
Não há renascer,
não há tempo para se recuperar.
Lá fora é tempo novo,
mas se olhar pra cá…
Nunca é inverno na terra do Sabiá.
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Autor:
Marujo (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 10 de novembro de 2025 01:21
- Categoria: Triste
- Visualizações: 6

Offline)
Comentários1
Nunca é inverno na terra do Sabiá.
Gostei demais!
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