Sou o que sou, na vida - matéria sólida,
física no compasso da agonia;
orgânica, pois, basta o tilintar - pulsante, do relógio da morte em meu peito.
Sou o que há: matéria física,
sou organismo, sou racional,
sou perfeito aos olhos do arquiteto,
aos meus? Imperfeito.
Sou alguém e nesta vida sou ninguém.
-
Autor:
Dominick de Sant\'Ana (
Offline) - Publicado: 9 de novembro de 2025 22:09
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10

Offline)
Comentários1
Profundo e tocante.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.