Quando a manhã caiu sobre nós,
e estávamos em um quarto do outro lado,
acordando com você em um pequeno colchão,
como os amantes mais próximos,,
matando o tempo, afogando o passado.
Após as cinzas se esvaírem,
como foi que ressurgimos?
Com o destino, foi assim.
E agora, eu vejo as memórias todos os dias.
Estávamos rindo, com nossos amigos,
na beirada da piscina, longe dos perigos.
Olhei em volta: era tudo lúdico,
e nada mais importava.
O sol radiante em seu rosto,
quando você espirrou água em mim,
o sorriso de canto enquanto me observava.
Tão belo, era.
O aroma do seu abraço caindo sobre mim,
nossas declarações por telefone,
as despedidas quando você partia.
Tão belo, era magia.
Quando a escuridão caiu sobre o céu,
sumimos de cena, os suspiros surgiram no vácuo do silêncio.
Deitado com a cabeça em seu colo, e foi assim que terminou.
Aos poucos, nos perdemos de vista de novo,
enterrando expectativas de uma ideia,
somos nós.
Eu sei que foi melhor assim — adiantamos nosso fim.
Quando perdemos a noção do tempo,
e o calor se dissolveu entre nós.
foi a porra de uma memória sagrada.
Quando ficamos cegos em meio às fantasias da madrugada.
foi a porra de uma herança sagrada.
Estávamos rindo, sozinhos,
deitados no chão, longe dos perigos.
Olhei em volta: era tudo calmo,
e nada mais importava.
O brilho da lua transparece na janela,
quando o toque evapora as gotas de água em sua pele,
o sorriso de canto enquanto te observava.
Tão belo, era.
O aroma do seu abraço caindo sobre mim,
nossos sussurros na madrugada,
as despedidas enquanto você partia.
Tão belo, era magia.
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Autor:
João Pedro Gomes (
Offline) - Publicado: 8 de novembro de 2025 00:23
- Comentário do autor sobre o poema: Um retrato do amor quando já virou lembrança e reflexões da madrugada.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 2

Offline)
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