Teu nome dança no silêncio,
como quem sussurra promessas em segredo.
O ar pesa, a pele arde,
e tudo em mim te chama — devagar, inteiro.
Não é amor comum, é vertigem.
É febre que o corpo entende antes da razão.
Teu olhar é abismo e refúgio,
me perco pra me achar em tuas mãos.
Fico nua de defesas,
vestida apenas do teu querer.
Cada toque é um poema que queima,
um pedido que não se diz — só se sente acontecer.
Não quero o depois, nem o talvez,
só o agora, o pulso, o arrepio.
Te quero onde o tempo não existe,
onde o desejo é verbo e o coração, navio.
Porque há algo em ti que é meu —
não sei de onde, nem por quê.
Mas quando o mundo silencia,
é o teu nome que o meu corpo lê.
Só por um instante,
por um sopro, por um prazer —
me deixa te viver,
até o fim de mim.
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Autor:
Esterlar (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 7 de novembro de 2025 20:05
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
- Usuários favoritos deste poema: Yves de Sá

Offline)
Comentários2
Sem palavras para a beleza deste poema.
Seu poema não seduz ele invoca. E quem lê, mesmo de longe, arde.
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