No mapa da alma, um convite sutil,
Desperta a penumbra em um novo abril.
Os sentidos se aguçam, a pele vibra leve,
Em cada sussurro que o vento me tece.
Há toques imaginados, calor que se aproxima,
Numa dança secreta que a mente aproxima.
O corpo se entrega, sem pressa, sem pudor,
Aos rios internos que fluem em meu interior.
A chama que dormia, agora se acende,
Em labirintos íntimos que a fantasia estende.
Cada anseio oculto, um portal que se abre,
Para um prazer profundo, que a alma descobre.
Em texturas e cheiros, em ritmos suaves,
A sensualidade explora seus dons mais notáveis.
Um véu que se ergue, revelando o querer,
A arte de sentir, a magia do viver.
Deixo a mente voar, em liberdade plena,
Traçando caminhos em ardente cena.
Para que a paixão se manifeste em seu auge,
Em cada suspiro, em cada miragem.
É o jogo da entrega, a busca sem temor,
Que desvenda os mistérios do mais puro ardor.
Nesse território íntimo, onde tudo é permitido,
O corpo e a alma celebram o infinito.
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Autor:
Jairo Muitonegro (
Offline) - Publicado: 7 de novembro de 2025 11:21
- Categoria: Erótico
- Visualizações: 2

Offline)
Comentários1
Este poema lembra que a felicidade está nas pequenas coisas do dia-a-dia.
É isso mesmo Arthur! Obrigado!
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