Tem manhãs em que acordo
como quem vem de um sonho emprestado
e fico pensando se não sou um eco
a repetir algo que lá atrás foi dito
mas o mundo depois esqueceu
Às vezes me indago
se sou feito das coisas que lembro
ou das que esqueci para poder continuar
Talvez existir seja isso:
um intervalo entre o que não foi dito
e o que ainda não teve coragem de ser dito
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Autor:
joaquim cesario de mello (
Offline) - Publicado: 6 de novembro de 2025 07:05
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6

Offline)
Comentários1
Que profundidade de emoção! Muito bom poema.
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