A palma do meu dentro para cima.
Rima com um querer; estupidez.
A tez eriça; desejo obra prima,
Acima, adentro, abaixo; em fluidez.
Outra vez, e outra vez... Consecutivo.
Cativo essa loucura; é só minha,
Desalinha; nada diminutivo.
Coletivo, gostar em mim aninha.
E caminha por meus eus um lampejo,
Ensejo ímpar, em mim um açude.
Em plenitude vivo e aqui versejo.
Vejo, suo ventos e quietude,
Saúde de sentimento, sobejo.
E despejo toda a minh’alma: seu nude.
Raquel Ordones #ordonismo #raqueleie
-
Autor:
Raquel Ordones (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 5 de novembro de 2025 19:55
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 11

Offline)
Comentários2
SERGIO NEVES - ...eita! ...desnudaste tudo por aqui! ...não foi só a alma, não...,...veladamente implicitaste um ardor prazeroso -de se sentir e de se ler...,...és uma mulher que sabe muito bem os poéticos caminhos que existem numa "saliência", e isso versas como ninguém... /// Meu carinho.
obrigada sempre pela presença! feliz com sua leitura! abraços!
Belo soneto poetisa Raquel.
obrigada! feliz aqui!
A poesia tem esse efeito!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.