por Monet Carmo
crio quando o mundo me esquece...
quando a pressa se dissolve no ar
e o barulho vira pano de fundo.
meu pensar não tem roteiro...
ele vaza pelas frestas,
inventa caminhos entre a lógica e o delírio.
há dias em que a palavra me escolhe,
há outros em que eu preciso arrancá-la à unha...
mas no fim, sempre nasce algo.
minha criatividade é teimosa,
não espera convite nem ocasião.
vem suja, viva, imperfeita...
como quem volta da lama com um poema na mão.
não escrevo pra ser lida...
escrevo pra me lembrar q ainda sinto,
q ainda existo,
q ainda há beleza mesmo quando tudo dói.
porque criar é isso...
transformar o peso em voo,
e o caos em algum tipo de arte.
- 
                        Autor:    
     
	Monet Carmo (Pseudónimo (
 Offline) - Publicado: 2 de novembro de 2025 17:40
 - Categoria: Não classificado
 - Visualizações: 8
 - Usuários favoritos deste poema: Arthur Santos
 

 Offline)
			
Comentários3
Gostei do seu poema. Bem sincero. Parabéns poetiza. Boa tarde.
Obrigada Poetiza Rosangela...
Gosto deste seu Laboratório!
Gostarás ainda mais... prometo!!
Poetisa Carmo... fico a aguardar 🙂
Gostei do laboratório poetizado, com acertos excelentes experimentados em versos notáveis.
Parabéns, poetisa.
Ual...
Obrigada poeta!!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.