UMA ESPÉCIE DE POEMA SEM SENTIDO NENHUM A QUE OS ENTENDIDOS NESTAS COISAS CHAMAM DE "NON-SENSE"
(Não leia esta coisa, a bem da sua saúde mental. Depois diga que não avisei)
As pombinhas da Catrina,
andaram de pé em pé.
foram ao bar da Ernestina
e embebedaram-se com café.
com café e com água ardente,
porque não havia água da torneira,
contaminaram toda a gente,
com uma pandémica bebedeira.
a pandémica bebedeira teve graça,
a malta até agradeceu a oportunidade,
de fazer uma algazarra desgraçada
e foram vender carapau para a praça.
o carapau para a praça foi boa ideia,
numa folclórica e inesquecível epopeia,
lá foram todos de canasta a abarrotar,
todos felizes a estalar foguetes no ar.
os foguetes eram bombas para os carapaus,
lançadas pela temível seita dos mau-maus
que não queriam essa fedorenta peixeirada
mas uns bons nacos de picanha grelhada.
com a picanha grelhada acordei ao abandono,
dentro dum caixote rodeado de bananas,
sem saber quem foram os tais bacanas
que me tiraram o sossego do meu sono.
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                        Autor:    
     
	Arthur Santos (Pseudónimo (
 Offline) - Publicado: 2 de novembro de 2025 08:29
 - Comentário do autor sobre o poema: Apenas e só uma brincadeira e nada mais que isso :)
 - Categoria: Surrealista
 - Visualizações: 25
 

 Offline)
			
Comentários2
Esse eu ri lendo haha "Nonsense" talvez seja, mas me lembrou bastante um dos princípios mais importantes que caracterizam linguagem, a recursividade.
Muito interessante, obrigada pela partilha.
Obrigado Carolina.
Concordo, a recursividade é muitas vezes um dos motores da poesia.
Hahaha, maravilha de leitura para um domingo morno..haha
Obrigado Carmo.
Que bom que o meu poemas a fez sorrir. Fico feliz!
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