Tenho o costume de montar palavras usando as teclas do computador
Um fantasma das letras
Rouba os buracos entre elas
Forma uma ponte
O fantasma continua voando
Termino de teclar e ele vem
Recolocar os furos
Some o fantasma, some comigo
Restam os escombros no fundo do rio
Imagino aonde são levados
E se são os peixes que levam os restos das palavras até mim
E se é a lama que acoberta a minha fala
-
Autor:
Lola_a_Paloma (
Offline) - Publicado: 30 de outubro de 2025 21:45
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Arthur Santos

Offline)
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.