Lorena, és minha benigna Vênus,
Meu ninho de graças e de amores,
Cerúleo, tal como divã de prazeres
Almiscarado por primaveris flores.
Teu peito é uma gloriosa acrópole,
Onde o santo altar é seu coração
E os sagrados hinos do Olimpo
São meus versos de terna paixão.
Teu belo corpo tem perfeitas linhas
Como uma Musa grega cobiçada,
Mas entre as beldades terrestres
Tu és a única fielmente venerada.
Tuas mãos graciosas me acolhem
Tal como um sacrifício que contenta,
Eis-me em ti, um devoto íntegro
Que cessar louvores jamais intenta.
Tua angélica imagem é meu ídolo,
Os cálidos amores, intercessão,
E, como Vênus está na alva concha,
Estás no recôndito de meu coração!
-
Autor:
Fabricio Zigante (
Offline) - Publicado: 29 de outubro de 2025 10:46
- Categoria: Amor
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, Dante Gratton, Vicenzo Sutto, Arthur Santos

Offline)
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.